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Verdade ou mentira?

Ratos velhos viram morcegos, sapos lançam veneno nos olhos das pessoas, cobras podem comer bois inteiros… Ufa! Quantas lendas existem sobre os animais! Se você parar para pensar, aposto que vai lembrar de mais algumas, envolvendo aranhas, sapos, cobras ou qualquer outro bicho temido. Afinal, eles são presença certa na imaginação popular. Saiba, porém, que poucas dessas histórias são verdadeiras?

Como explica Adarene Motta, bióloga do zoológico e coordenadora do projeto Quem tem medo do lobo mau?, mitos como o do rato velho que vira morcego ou o do sapo que lança veneno são muito antigos e, por mais que às vezes pareçam absurdos, como são muito repetidos, acabam virando verdade para as pessoas. “Desde pequenos, os mais velhos ouvem essas histórias”, diz a bióloga. “Por esse motivo, os adultos tiveram mais medo ao interagir com alguns animais do que as crianças, que ainda estão aprendendo sobre esses bichos.” Então, vamos esclarecer algumas das mais comuns:

Sucuris podem comer um boi 51348b

Algumas fotos na internet mostram enormes cobras engolindo bois. Porém, elas não passam de montagens. De acordo com Adarene, as maiores sucuris, que podem medir até doze metros, conseguem apenas comer bezerros ou animais de porte semelhante. “Por mais que elas tentassem, não conseguiriam abrir a boca o suficiente para engolir um boi”, explica a bióloga.

Pó de asa de borboleta pode cegar

Ao manusear uma borboleta, fragmentos da asa deste inseto podem ficar presos na sua mão. Se você coçar o olho depois, é possível que ocorra uma reação alérgica e nada mais. “Aconteceria o mesmo se entrasse poeira no olho”, explica Adarene.

Sapo que lança veneno nos olhos das pessoas

O sapo cururu têm duas glândulas chamadas paratóides que ficam atrás de seus olhos. Nelas, realmente há uma substância venenosa, porém, o bicho não tem capacidade de lançá-la em ninguém. O que pode acontecer é um cachorro desavisado morder o sapo nesse local. Quando acontece isso, a glândula é espremida e o líquido sai.

Aranha que faz teia não é venenosa

Não é bem assim. Segundo a bióloga, apenas as aranhas que fazem teias simétricas, aquelas bonitinhas, com desenho uniforme, não são venenosas. Aranhas que têm veneno também fazem teias, só que as que produzem são meio “bagunçadas”. A viúva-negra, por exemplo, é uma aranha extremamente venenosa e faz teias.

É importante saber também que alguns animais podem ser realmente perigosos. Adarene conta que, no zoológico, as crianças também foram orientadas a não mexer com animais sem saber quais os riscos que eles podem oferecer. Às vezes bichos aparentemente inofensivos, como insetos, podem transmitir graves doenças. Então, nada de aprisionar insetos em vidros para mostrar aos amigos ou levar pequenos bichos para casa sem conhecê-los muito bem. Estamos combinados?

Matéria publicada na Ciência Hoje das Crianças

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http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/51348


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Ciência nas pedaladas

 Bicicleta x Velocípede

Passar do velocípede à bicicleta significa ganhar velocidade. Por quê? Ora, quem já experimentou sabe que para andar ligeiro num velocípede é preciso pedalar muito e bem rapidamente. Na bicicleta, porém, pedaladas medianas podem nos levar a atingir grandes velocidades. Mas como se aumenta a velocidade na bicicleta?

Uma primeira solução seria colocando grandes pneus, pois, quanto maior o pneu, mais longe conseguimos ir com uma só pedalada. Mas essa não seria uma boa idéia porque – embora se consiga andar mais depressa com pneus grandes -, quanto maior o pneu, maior será a nossa dificuldade de subir até o banco e fazer nossos pés chegarem aos pedais.

Visto que só aumentar o tamanho dos pneus não seria uma boa solução, chegamos à necessidade da transmissão. Ela permite que a bicicleta atinja maiores velocidades sem ter de aumentar o tamanho dos pneus. Certo. Só faltou dizer o que é transmissão, né? Simples! É o conjunto formado pelos pedais, coroa, catraca e corrente.

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Observe no desenho que a coroa da bicicleta é maior que a catraca. Como o pedal fica preso na coroa, quando ele dá uma volta completa, a coroa faz o mesmo. Mas… numa pedalada completa, a catraca dá algumas voltas a mais por ser menor que a coroa. Isso faz com que os pneus também girem mais rápido que a coroa, aumentando a velocidade da bicicleta.

O mesmo não acontece no velocípede, porque seus pedais estão presos diretamente na roda dianteira. Neste caso, quando o pedal dá uma volta completa, as rodas também dão uma só volta, não havendo um aumento da rotação dos pneus.

Acelerando com as marchas

Como vimos, é a engrenagem, ou transmissão da bicicleta, que permite atingirmos uma grande velocidade com um menor número de pedaladas. Mas sabia que é possível aumentar ainda mais a velocidade de uma bicicleta? Basta usar várias coroas e catracas, como nas bicicletas de marchas.

Preste atenção numa bicicleta desse tipo e repare que, usando algumas marchas, o ciclista consegue correr mais. Com outras, corre menos. Observe também que, quando a bicicleta está numa marcha de maior velocidade, o esforço que se faz para mover os pedais é maior. Por outro lado, quando ela está numa marcha de menor velocidade, o esforço que se faz para mover os pedais é menor. Mais uma vez a pergunta: por quê?

Antes de responder, é preciso explicar como funciona um sistema de marchas de bicicleta. A figura a seguir mostra um sistema com duas coroas e cinco catracas. chc100d

Cada coroa pode ser ligada a uma das cinco catracas, de forma que existem 10 combinações entre as duas coroas e as cinco catracas. Então, trata-se de uma bicicleta de 10 marchas.

Quando a coroa maior está ligada pela corrente à menor catraca, uma volta completa dos pedais resulta num maior número de voltas das catracas, fazendo a bicicleta mover-se com maior velocidade. Por outro lado, nesta combinação, o esforço para andarmos com a bicicleta tem de ser maior, uma vez que, para uma volta completa dos pedais, os pneus da bicicleta dão várias voltas a mais. Assim, somos obrigados a fazer uma força que seja suficiente para nos mover com uma maior velocidade.

Já, quando a menor coroa está ligada à maior catraca, uma volta completa dos pedais resulta num número menor de voltas dos pneus. Isso faz com que a bicicleta ande em menor velocidade. Porém, o esforço necessário para fazê-la se deslocar é menor.

Agora, uma pergunta: se você fosse subir uma ladeira, colocaria uma combinação da menor coroa com a maior catraca ou uma combinação da maior coroa com a menor catraca? Bem, se o que você pretende é elevar um peso fazendo menos esforço, o ideal é a combinação entre a maior catraca com a menor coroa. A bicicleta subirá lentamente, pois será preciso dar várias voltas nos pedais, mas sem tanto esforço quanto seria necessário numa bicicleta sem marchas.

E se você fosse participar de uma corrida, qual combinação usaria? O caso, agora, não é diminuir o esforço, mas aumentar a velocidade. Logo, uma combinação da maior coroa com a menor catraca permitiria alcançar grandes velocidades com poucas pedaladas, embora já tenhamos visto que o esforço neste caso seria maior.

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Você sabia que o grafite e o diamante são feitos do mesmo material?

Descubra como o mesmo elemento químico pode dar origem a dois minerais tão diferentes.

123505a2Quem diria que aquele lápis ou lapiseira que você usa na escola poderia ser um “parente” de uma pedra preciosa. Pois é isso mesmo! O grafite – ou grafita, nomenclatura mais usada pelos cientistas – e o diamante são minerais formados a partir do mesmo elemento químico. O carbono puro – elemento químico que também está presente em todos os seres vivos – é a base da formação do grafite e do diamante. Na natureza, o carbono tem seus átomos agrupados e quando expostos a fatores ambientais diferentes, como temperatura e pressão, podem ser cristalizados, ou seja, formam minerais. Porém, para a formação do grafite e do diamante no solo existem diferenças fundamentais. Na constituição do grafite é preciso ter condições de pressão e temperatura bem menores do que na do diamante, que precisa de muita compressão e calor para ser formado. Estas diferenças fazem com que o diamante e o grafite, embora formados unicamente do mesmíssimo material, sejam minerais distintos, com diferentes características. E a diferença está na estrutura. A forma de agrupamento dos átomos de carbono é que faz o grafite e o diamante serem minerais distintos (Ilustração: Nato Gomes). 123505b1

O diamante é um mineral resultante de uma ligação muito forte entre os átomos de carbono. Essa característica na constituição faz dele um mineral muito duro e, assim, com grande capacidade de riscar. Porém, ao contrário do que muitos pensam, ele não é indestrutível e pode, sim, desaparecer, se for exposto a altíssimas temperaturas, ou espatifar, se levar uma grande martelada, por exemplo. Mas o diamante tem utilidades que vão muito além da composição de jóias belas e caras: ele é usado, por exemplo, na indústria, em matéria-prima de brocas de perfuração e em ferramentas de cortes. O grafite, por sua vez, é o resultado de uma rede frouxa de átomos de carbono e, por isso, é mais maleável. Misturado com argila, pode ser usado nos lápis e nas lapiseiras, em tintas, em lubrificantes, entre outros produtos. Talvez você não saiba que o grafite pode ser produzido a partir de cinzas de seres vivos. Sim! Afinal, ele é feito a partir do carbono – que está presente nos organismos mesmo depois de incinerados. E do grafite submetido a altas temperaturas pode-se produzir diamantes artificiais. Já existe até uma empresa norte-americana que faz diamantes a partir de grafite formado das cinzas de animais de estimação, para que seus donos lembrem-se sempre dos seus bichos que já partiram.

Nelson Luiz Chodur

Departamento de Geologia

Universidade Federal do Paraná

http://cienciahoje.uol.com.br/123505


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A química do amor

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Cupido usando o arco e a flecha impregnados de noradrenalina. Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?

O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido (tipo “peixe morto”), o ficar rubro quando se está perto do ser amado?

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químcas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?

A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química.

Mas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!

Por Líria Alves

Graduada em Química

Equipe Brasil Escola – http://www.brasilescola.com/quimica/a-quimica-amor.htm


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Sorrir faz bem!

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Ao escutar uma piada, daquelas que nos fazem disparar a rir, são produzidos na boca uma série de sons vocálicos que duram de 1/16 segundos e repetem a cada 1/15 segundo. Enquanto os sons são emitidos, o ar sai dos pulmões a mais de 100 Km/h.

Uma gargalhada provoca aceleração dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e dilatação das pupilas.

Os adultos riem em média 20 vezes por dia, e as crianças até dez vezes mais. Rir é um aspecto tão inerente à existência humana que esquecemos como são interessantes esses ataques repentinos de alegria.

Por que as pessoas riem quando escutam uma piada? Segundo o escritor húngaro Arthur Kostler (1905-1983), o riso é um reflexo de luxo, que não possui utilidade biológica. Entretanto a Natureza não investe em algo inútil, acredita-se que o impulso de rir possa ter contribuído para a sobrevivência no decurso da evolução.

A gelotologia que pesquisa sobre o riso, aponta que esta é a mais antiga forma de comunicação.

Os centros da linguagem estão situados no córtex mais recente, e o riso origina-se de uma parte mais antiga do cérebro, responsável pelas emoções como o medo e a alegria. Razão pela qual o riso escapa ao controle consciente. Não se pode dar uma boa gargalhada atendendo a um comando, muito menos é possível reprimi-la.

O riso pode apresentar um aspecto físico, cognitivo e emocional. Acontecimento este, que não reduz o senso de humor a uma única região do cérebro.

Rir, achar algo engraçado, é um processo complexo, que requer várias etapas do pensamento.

Fonte: Equipe Brasil Escola


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Produção de amoníaco

Material:

  • Tubo de ensaio;
  • Lamparina de álcool;
  • Tripé e grelha;
  • Rolha de cortiça perfurada;
  • Óculos de proteção;
  • Tubo de vidro;
  • Tubo de borracha.

Compostos:

  • Cloreto de amônio;
  • Hidróxido de cálcio;
  • Água destilada.

Procedimento:

1.      Mistura bem o cloreto de amônio com o hidróxido de cálcio. (a mistura deve ser feita sobre um papel, de maneira a obter a melhor mistura possível)

2.      Transfere a mistura sólida para o fundo de um tubo de ensaio (1). (a transferência deve ser feita com a ajuda de um cone feito de folha de papel).

3.      Une o tubo de vidro à cortiça perfurada, numa das suas pontas. Une a outra ponta a um tubo de borracha. Por fim, une o tubo de ensaio (1) à rolha de cortiça perfurada. (a união do tubo de vidro à cortiça perfurada deve ser feita com a ajuda de um pano de algodão. O pano terá a função de proteger as mãos no caso de o tubo partir).

4.      Enche com água destilada metade do segundo tubo de ensaio (2), inserindo depois a ponta do tubo de borracha livre no seio desta.

5.      Aquece a mistura sólida do tubo de ensaio (1). O aquecimento deverá ser feito pela chama da lamparina de álcool. (durante o aquecimento, o tubo de ensaio (1) deve estar na horizontal, pois isso fará com que o sólido esteja mais espalhado, facilitando o aquecimento de uma maior quantidade de sólido. No decorrer do aquecimento, irá ser verificada a subida de água destilada no tubo de borracha, devendo-se isso à variação de pressão no tubo de ensaio (1). Quando a água começar a subir deve-se ter o cuidado de tirar um pouco o tubo de borracha do seio desta).

6.      A solução que se irá formar no tubo de ensaio (2) é chamada solução de amônia. (a solução deverá ter um cheiro forte, característico do amoníaco)
  (hidróxido de sódio) como base forte. A água destilada pode ser utilizada como neutra.


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Produção de um indicador ácido/base

Material:

  • Panela. Fogão;
  •  Coador;
  •   Vidro de relógio;
  • Faca;
  •  Tábua de cozinha. 

Compostos:

  • Couve-roxa;
  •  Água destilada;
  •  Água da torneira;
  • Hidróxido de sódio;
  • Vinagre.

Procedimento:

1.      Corta em pedacinhos, uma ou duas folhas de couve-roxa (bem roxa). (deves cortar a couve sobre uma tábua de cozinha, para ser facilitado o próximo passo da experiência).

2.      Leva pelo menos 1 litro de água destilada à ebulição. O aquecimento da água pode ser feito num fogão a gás, com a ajuda de uma panela. (podes fazer o aquecimento da água por outros meios -Microondas,…).

3.      Quando a água atingir a ebulição, tira a panela do fogão e deita a couve na água. (deverás ter cuidado com o manuseamento da panela com a água a ferver, pois podem causar graves queimaduras).

4.      Deixa arrefecer a água destilada com a couve-roxa até esta ficar fria. Depois coa o líquido resultante. O líquido deve ter uma cor roxo – avermelhado – escura. (o mais importante agora é saber quais as cores que este indicador adquire quando em contacto com soluções com características alcalinas, ácidas ou neutrais. Para soluções neutras o indicador irá manter a sua cor original, para soluções ácidas o indicador irá tornar-se vermelho. Em relação às alcalinas o indicador poderá adquirir duas cores distintas, sendo azul para soluções alcalinas fracas e verde para soluções alcalinas fortes).

Para os testes de acidez deves verter um pouco de indicador para um vidro de relógio. Depois adiciona-lhe a solução que queres estudar. Podes utilizar o vinagre (ácido acético) como ácido, a água da torneira como base fraca e a soda cáustica (hidróxido de sódio) como base forte. A água destilada pode ser utilizada como neutra.


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Produza sabão em casa

Material:

  •  Becker grande;
  •  Lamparina de álcool;
  •  Tripé e grelha;
  •  Colher de cozinha;
  •  Óculos de protecção;
  •  Luvas de látex.

 Compostos:

  • Lamparina de álcool;
  •  Hidróxido de sódio (soda cáustica);
  •  Cloreto de sódio (sal comum);
  • Gordura;
  •  Perfume;
  •   Água destilada.

 Procedimento:

1.      Atenção! Durante a execução desta experiência deves proteger as mãos com umas luvas e os olhos com uns óculos.

2.      Prepara uma solução de hidróxido de sódio. (a preparação desta solução deve ser cuidadosa porque o hidróxido de sódio é muito alcalino. O hidróxido de sódio é normalmente fornecido no estado sólido, devendo este ser transferido para um becker já com água com a ajuda de uma colher de plástico. O hidróxido de sódio é fornecido ao goblé depois de este já ter a água, porque esta forte base ataca o vidro ficando os grãos colados às paredes do becker, sendo depois a sua remoção bastante difícil).

3.      Adiciona um pouco de gordura à solução de hidróxido de sódio. (a gordura adicionada pode ser um pedaço pequeno de manteiga, também podendo ser utilizado um pouco de óleo ou azeite).

4.      Aquece a solução e deixa-a ferver durante um certo período de tempo. (com o calor fornecido pela chama da lamparina a fervura não será muito intensa, mas deverás ser cauteloso pois a solução que estamos a aquecer é muito alcalina. Se durante a fervura houver salpicos para fora do becker, estes deverão ser imediatamente limpos com um pano húmido).

5.      Verte a solução tratada para outro goblé, acrescentando depois uma colher de cloreto de sódio (sal comum) e um pouco de perfume. Deixa arrefecer a solução. (deverás ser cauteloso no manuseamento do becker quente, pois como é sabido, o vidro quente ou frio parece o mesmo).

6.      A flutuar na solução encontra-se um determinado sólido que pode ser designado de sabão perfumado. (o sabão trata-se de um bom meio de limpeza porque é formado por uma parte apolar que é dada pela gordura, e outra parte polar que é fornecida pelo sal e hidróxido de sódio. Devido a estas características o sabão tanto atrai para si moléculas polares ou apolares).


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Tem bicho novo na praça!

 

Ou melhor, na ilha. Espécies são descobertas na Papua-Nova Guiné

 

 Na região montanhosa, onde correm rios torrenciais, é possível ouvir o canto alto e estridente de um sapo de cachoeira, uma das prováveis novas espécies encontradas. Ele usa esse som para atrair uma parceira, mas não é o único cantor entre os animais recém-descobertos. Outro anfíbio até então desconhecido pela ciência, que vive em encostas de pedra calcária e pode ser reconhecido pelo som alegre e agudo que produz é um pequeno sapo marrom.

Duas espécies de sapo estão entre os animais descobertos em ilha do oceano Pacífico (fotos: Steve Richards).

Duas espécies de sapo estão entre os animais descobertos em ilha do oceano Pacífico (fotos: Steve Richards).

Já ouviu falar na Papua-Nova Guiné? Esse é o nome de uma ilha que está localizada no oceano Pacífico, próximo à Austrália. Entre julho e agosto de 2008, cientistas estiveram em montanhas que ficam em sua região central e encontraram um tesouro: 56 espécies que são provavelmente novas para a ciência. Entre elas, há 50 aranhas, duas plantas, dois sapos, uma perereca e uma lagartixa que até então eram desconhecidas pelos pesquisadores e, agora, são apresentadas ao público. 

 Aranhas saltadoras

Assim como os sapos cantores, outros animais descobertos em Papua-Nova Guiné têm características curiosas. Todas as 50 aranhas identificadas ali como novas espécies, por exemplo, são saltadoras. Em geral, bichos desse tipo podem pular até 15 centímetros, mesmo sem ter grandes pernas, pois usam a pressão do sangue para permitir seus saltos. 

Esta aranha saltadora é, provavelmente, uma nova espécie para a ciência (foto: Wayne Maddison).

Esta aranha saltadora é, provavelmente, uma nova espécie para a ciência (foto: Wayne Maddison).

 Na viagem à ilha do oceano Pacífico, aliás, foram descobertos três novos gêneros de aranhas saltadoras. Mas você sabe dizer por que isso é importante? Um gênero reúne espécies semelhantes, que compartilham algumas características, como forma do corpo, comportamento e cor. Diz-se que novos gêneros foram descobertos quando são encontrados bichos que não se encaixam em nenhum dos já existentes. Achados desse tipo são valiosos, pois são mais uma pista para os cientistas entenderem como esses animais evoluíram ao longo do tempo. 

 Lagartixa diferente

A lagartixa encontrada em Papua-Nova Guiné usa suas garras para subir em árvores (foto: Steve Richards).

A lagartixa encontrada em Papua-Nova Guiné usa suas garras para subir em árvores (foto: Steve Richards).

Além das aranhas saltadoras e dos sapos cantores, um outro bicho também merece destaque entre os encontrados em Papua-Nova Guiné. Trata-se de uma lagartixa, que foi localizada em partes densas de floresta. Ela apresenta uma característica incomum para um animal desse tipo: em vez de usar a parte de baixo de suas patas para subir em árvores, utiliza suas garras. Mas o trabalho realizado na Papua-Nova Guiné não se limitou à descoberta de animais. Duas novas espécies de plantas também foram localizadas: arbustos da floresta natural que dão flores.

 Conteúdo na integra em: http://cienciahoje.uol.com.br/141785


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Redução de níquel nos oceanos fez aparecer formas complexas de vida

Células eucariotas surgiram após oxigenação.

Células eucariotas surgiram após oxigenação.

 

O aumento da concentração de oxigénio na atmosfera que permitiu o aparecimento das formas complexas de vida deveu-se a uma redução da quantidade de níquel na Terra há 2,4 mil milhões de anos.

Esta é a conclusão de um estudo de investigadores norte-americanos e canadianos hoje publicado na revista Nature.

Segundo os cientistas, a oxigenação “alterou de forma irremediável o ambiente à superfície da Terra e tornou possível as formas de vida avançadas”, segundo Dominique Papineau, do Laboratório de Geofísica do Instituto Carnegie e co-autor do estudo.

Quer ler mais sobre o assunto, acesse o link http://jornaldesites.net/frames/rd/rd.php?url=http://www.cienciahoje.pt.